segunda-feira, 22 de março de 2010

Quase lá..

Gente, boa noite!

Poxa vida, hoje foi um dia extremamente agradável para nós!

Saimos de Colniza já um pouco tarde, tendo em vista que alguns carros precisavam de reparos mecanicos, normal numa expediçao desse porte e magnitude!

A Band do Angel precisou de um mancal do guincho mecanico, os  trollers com um cano de descarga solto e o outro tentou trocar as molas mas, por falta de material preferiu deixar as antigas mesmo!
A Hilux teve que trocar os pivos e apertos no radiador!
Sendo assim, ficamos em Colniza até umas duas horas, saindo já todos "almoçados", abastecidos e com os carros em ponto de bala!

E a estrada hoje nao nos decepcionou!

Além das belas paisagens, lamaçais profundos que variavam de 300 a 500 metros, o que foi um aperitivo para nós, do que está por vir!
Um desses lamaçais estava com um tronco que parecia um quebra molas gigante, de um metro de altura, que nos deu mais vontade ainda em passar!

Muito gostoso, os carros venceram os "mini-desafios" com gosto de quero mais!

Fotografamos várias paisagens, incluindo ararinhas vermelhas em seu ninho, coisa mais fofa de se ver!!!

Quando chegarmos em um local com mais recursos de internet postamos para todos aqui!

Bom galera, estamos a aproximadamente 300 km da TAC, e, apesar de o meu carro ser uns dos mais "lentos" do grupo, estamos chegando!
"Lentos" mas seguros que é isso o que realmenbte vai importar daqui pra frente!

;-)

É isso ai, e a aventura continua!

Quando possivel daremos mais noticias!

Xero em todos!

Fabi e André

Porque metade do grupo ficou, não é bem isso...

Devido ao relato postado no site da Expedição TAC, é preciso que alguns aspectos sejam corrigidos.
Para os que decidiram não seguir na Expedição, foi uma surpresa geral a forma com foram relatados os motivos da saída de metade dos participantes, mesmo porque um grupo não se parte ao meio assim por pouca coisa, principalmente um grupo escolhido pelo Sergio Holanda, com a sua experiência, numa relação de quase 200 inscritos. Um grupo que passou por quase um ano de troca de informações e discussões aprofundadas sobre o assunto. Todos sabemos muito bem o que ocorreu na reunião ocorrida em Monte Verde, onde tomamos essa decisão, e todos sabemos que até então estava tudo em um clima ótimo.
Todos temos familiares, amigos e relações profissionais que nos acompanham, e as informações assim colocadas nos faz passar por irresponsáveis que não sabemos o que viemos fazer aqui.

(abaixo relaciono todos sairam)
Por isso, vamos aos fatos:

Tínhamos uma expectativa de 20 dias para realizar a expedição, podendo se estender um pouco, sendo que 7 dias já haviam se passado sem que sequer tivéssemos conseguido sair do Mato Grosso, por motivos diversos. As distâncias aqui são imensas, portanto arrodear uma área alagada, como tivemos que fazer com a Ilha do Bananal, implica em acréscimo de no mínimo 1.000 km. Ainda em Guarantã tivemos notícia que Machadinho do Oeste se encontra isolada a 3 meses, assim como vários outros lugares. Significa outra volta de mais de 1.000 km. Também fomos informados de que o único atalho “passável” que ainda poderia existir estavam levando 3 dias pra fazer 10 km, sendo que as pontes estavam caindo, e muitas, umas seguidas das outras.
Tudo isso se tornou motivo de preocupação porque apesar de gostarmos e de estarmos preparados para a aventura, muitos têm compromissos profissionais que inviabilizam ficar indefinidamente procurando caminhos, sendo que, de um ponto pra frente, não teríamos mais como voltar.
Com a chegada da Fabiana e do André, com o Jimny, o problema se agravou, porque no primeiro deslocamento que fizemos com eles, até Monte Verde, em estrada de chão seca e esburacada como as anteriores, nossa média baixou para quase 20km/hora, o que justificaram pelas condições da suspensão do Jimny, que pula muito, o que o torna inseguro nesses terrenos. Esse deslocamento foi bastante estressante, tanto para os condutores do Jimny, quanto para os demais, principalmente porque passamos a calcular o tempo a ser gasto daí pra frente, se prosseguindo nesse ritmo,o que não possibilitaria nossa continuação.
Sabíamos da regra da TAC, que o ritmo seria dado pelo veículo mais lento e de menor autonomia de combustível. Mas a redução da velocidade piorou muito a situação.
Com isso, saíram todas as pick-ups (exceto a do Serjão), com isso o Dr. Camoi, médico, que levou equipamento de segurança que pra mim seriam indispensáveis, como o único telefone satélite, equipamentos médicos, também precisaria ir.
Assim, além de ter o mesmo problema dos demais quanto a tempo e compromissos, também me preocupou muito a falta de comunicação com a família e de segurança daí pra frente, em caso de necessidade.
Por isso, Eu e Rafa decidimos nos reunir ao grupo. Pra compensar nossa tristeza com isso e todo o investimento feito, e considerando a amizade que se formou com a situação, decidimos aproveitar o tempo para fazer outros trajetos pela região, o que até aqui está sendo bem proveitoso.
Não nos arrependemos nem um pouco por isso, mesmo porque todos participamos dos grupos de off-road em nossas regiões quem nos conhece sabe como somos.
Mas o grupo continua na aventura, e ontem fomos abençoados por uma trilha maravilhosa de uns 100km dentro de uma floresta praticamente intacta, com tudo que se tem direito em uma trilha, inclusive lindas fotos que depois postaremos.

Abraços a todos,  e aos que estão continuando, boa expedição, Fabi e André, boa viagem, que tudo dê certo!

Telma e Rafa

Estamos com:
Tomé e Samuel - Mitsubish L-200 ano 2010, comprada e equipada para a TAC.
Dr. Camoi e Eduardo - Mitsubish L-200 ano 2010, comprada e equipada para a TAC
Renato e Samir, de Brasília, Troller
Também se foram por questão de tempo, mas não estão conosco:
Cristiano e Ney - Triton 2010 também comprada e equipada para a TAC
Eládio e Glenda - Toyota Hillyx - (argentinos).